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Chateau Mouton Rothschild 1978 Pauillac, Bordeaux winebroker

Chateau Mouton Rothschild 1978

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Região: Pauillac, Bordeaux, França
Uvas:  Cabernet Sauvignon/Merlot/Cabernet Franc/Petit Verdot
Garrafa: 750 ml
Safra: 1978

RP: 85
WS: 92

Esta propriedade já foi difícil de compreender, produzindo vinhos soberbos bem como várias colheitas surpreendentemente medíocres, principalmente para um “1o Cru”. Contudo, tem vindo a ter um desempenho mais consistente desde o meio dos anos 1990, afirmando-se com o estilo rico, denso e opulento que caracteriza os míticos Moutons como os 1982, 1959, 1947 e 1945. Embora a qualidade e a regularidade estejam inquestionavelmente melhores do que no passado, a propriedade não está em pé de igualdade as duas homólogas de Pauillac não melhorou tanto como Lafite e ainda precisa de chegar ao nível de Latour. Apesar de serem de qualidade superior, por vezes os vinhos de Mouton parecem ligeiramente desequilibrados devido à abundância de taninos. Mais uma vez, à semelhança dos outros Bordéus de alta qualidade, os preços dispararam nas colheitas recentes. Além disso, apesar de ser muito bom, o segundo vinho de Mouton, Le Petit Mouton, é menos consistente do que Les Forts de Latour e Carruades de Lafite.

Mouton Rothschild é o local e o vinho que o falecido Barão Philippe de Rothschild criou de forma singular. Sem dúvida que as suas aspirações para Mouton, que iniciou aos 21 anos de idade quando adquiriu a propriedade, eram elevadas. No entanto, durante a produção de um estilo de Pauillac opulentamente rico e muito profundo, foi a única pessoa capaz de fazer uma mudança na classificação de 1855 dos vinhos de Médoc. O barão faleceu em Janeiro de 1988 e a sua filha, a igualmente carismática Philippine, é agora a líder espiritual do seu império de produção de vinho. Ela continua a receber a ajuda extraordinária da equipa talentosa de Mouton, liderada por Patrick Léon e Hervé Berlaud.

Em 1973, Mouton Rothschild foi oficialmente classificado como “1o Cru”, o que permitiu ao extravagante barão alterar os seus provocadores rótulos do vinho de "Premier ne puis, second ne daigne Mouton suis" ("Primeiro não posso ser, segundo não me irei chamar, sou Mouton") para "Premier je suis, second jefus, Mouton ne change" ("Primeiro eu sou, segundo eu fui, Mouton não muda").

Não há dúvida que algumas das melhores garrafas de Bordéus que já bebi foram Moutons.

Os 1996, 1995, 1986, 1982, 1959, 1955, 1953, 1947, 1945 e 1929 são exemplos maravilhosos de Mouton no seu melhor. Porém, também já provei muitas colheitas medíocres de Mouton que são constrangedoras para uma produção de “1o Cru” e obviamente exasperantes para um consumidor comprar e saborear.

Contudo, o 1990, 1980, 1979, 1978, 1977, 1976, 1974, 1973, 1967 e 1964 ficaram muito abaixo dos padrões de “1oCru”.

Mesmo o 1990 e o 1989, duas colheitas célebres, produziram vinhos que eram surpreendentemente austeros e com a falta de concentração esperada de um “1o Cru” numa colheita soberba.

São várias as razões para o sucesso comercial deste vinho. Para começar, os rótulos de Mouton são peças de colecção. A partir de 1945, o Barão Philippe de Rothschild incumbiu um artista de fazer um quadro anual, que é representado na parte de cima do rótulo. Houve inúmeros mestres a aparecer nos rótulos de Mouton Rothschild, desde os europeus Miró, Picasso, Chagall e Cocteau, aos americanos Warhol, Motherwell, e, em 1982, John Huston. Em segundo lugar, a opulência de Mouton nas grandes colheitas difere significativamente em estilo da elegância austera de Lafite Rothschild e do poderoso, tanino, denso e vigoroso Latour. Em terceiro lugar, o próprio chateau mantido em perfeitas condições, com o seu soberbo museu do vinho, é a principal atracção turística de Médoc (e, possivelmente, de toda a região de Bordéus). Por fim, o próprio barão, que tanto fez para promover não só os seus vinhos mas todos os vinhos de Bordéus. A sua filha, Philippine, parece mais do que capaz de continuar o legado do pai.